Multinacional anuncia saída do país e ditador diz que agora a fábrica é “dos trabalhadores”.
Sem matéria-prima em um país com altos índices de inflação e caos social, a Kellogg joga a toalha com sua operação na Venezuela. Após a saída, o ditador Nícolas Maduro tratou logo de expropriar a fábrica e detonar discursos contra a empresa, chamando a saída de ilegal.
Em um discurso inflamado típico, disse que agora a fábrica é “dos trabalhadores” e que a Kellogg’s é imperialista e oligarca, em meio a uma campanha eleitoral para disputar a permanência no cargo, para o desespero de uma população arrasada pelo socialismo.
Saiba mais
A produção de milho na Venezuela só cai desde 2007, segundo o site Index Mundi.
Crise com a Kellogg’s na DW.