Novidades no Plano Collor Rural
Um boa notícia para os nossos agricultores. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – STF – retirou a suspensão dos processos judiciais de produtores rurais que pedem a devolução de valores do Plano Collor Rural referentes à diferença das taxas de juros dos financiamentos bancários na década de 1990.
A medida permitirá o prosseguimento das ações para que produtores rurais recebam os créditos referentes à diferença de índices verificadas no mês de março de 1990. Na época, os agricultores viram as taxas de juros dos financiamentos no Banco do Brasil saltarem de 41,28% para 84,32%. Espero que agora cessem os recursos judiciais de um processo que se arrasta há anos e finalmente os produtores de todo Brasil possam receber os valores que pagaram a mais.
Via divulgação – Senador Luis Carlos Heinze.
Plano Collor Rural
O Plano Collor foi o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello entre 1990 e 1992.
O plano era oficialmente chamado de Plano Brasil Novo, porém, foi tão associado a figura do presidente Collor, que ficou conhecido apenas por “Plano Collor”, sendo instituído em 16 de março de 1990 (um dia depois de Collor assumir a presidência), impondo medidas radicais para estabilização da inflação.
Em meio à crise financeira e os altos índices de inflação que o Brasil enfrentava na década de 90, foi editado o Plano Collor na versão rural, que da noite para o dia, reajustou de 41,28% para 84,32% os índices dos contratos de financiamento agrícola e de crédito rural firmados entre os agricultores e o Banco do Brasil. Saiba mais, aqui.