Ozempic poderá afetar o agro? Veja o que diz executivo americano

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Ozempic – a droga para emagrecimento mais popular do momento – poderá diminuir o consumo de alimentos

O Ozempic é uma droga (genericamente conhecida como semaglutide) aprovada pelo FDA americano no ano de 2017 para uso em pacientes que sofrem de diabetes tipo 2. Injetável, atua no organismo ajudando o pâncreas a produzir mais insulina, reduzindo os níveis de açúcar no sangue.

Alguns médicos começaram a receitar a injeção para pacientes que precisavam perder peso e o resto é história: o remédio explodiu em popularidade e estima-se que 24 milhões de americanos – 7% da população – estarão injetando a “canetinha” em seus corpos até o ano de 2035.

O executivo do Walmart John Furner declarou em recente entrevista para o site de notícias Bloomberg que a empresa está monitorando os hábitos de consumo de clientes que fazem uso deste tipo de emagrecedores. Quando comparados aos que não usam medicamentos, nota-se que há uma redução no consumo de alimentos. Ainda é cedo para tirar mais conclusões, mas é uma tendência: são menos unidades passando nos caixas das lojas e menos calorias consumidas.

 

Wegovy, o “primo mais forte” do Ozempic. Desenvolvido especificamente para a perda de peso, tem dose mais alta. É do mesmo fabricante, a empresa dinamarquesa Novo Nordisk.

 

Os fabricantes de refrigerantes, snacks e junk food como salgadinhos e similares são os que apresentam maior potencial de prejuízo, com consumidores melhorando os hábitos com uma fome menor.

Segundo o Precedence Research, o mercado de snacks extrusados no mundo chegou a US$ 60,6 bilhões em 2022, com uma previsão de atingir US$ 98 bi em 2032. Isso se as canetinhas permitirem. Na carona do prejuízo, o mercado de trigo, açúcar e óleos ficará apreensivo, entre outros.

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