Faltam trabalhadores, entra o drone colhedor de maçãs.
A Tevel, uma startup israelense fundada em 2017, está desenvolvendo uma classe especial de drones dedicada ao processo de colheita de frutas em pomares, especialmente de maçãs.
O sistema tem um “carrinho” para armazenar os frutos colhidos por um conjunto de drones presos a cabos de alimentação e controle. No meio do pomar, os aparelhos colhem fruto por fruto de ambos os lados, colocando posteriormente no depósito. Tudo com muita inteligência artificial, visão por computador e uma infinidade de sensores que definem o melhor ponto para a colheita e se o fruto está maduro.
O drone é capaz de colher mais de 90% das frutas em média nas árvores, até 5 metros de altura, possibilitando o aumento do porte mantido nos pomares em até 20%, aumentando a produção.
Segundo a startup, o drone colhedor de maçãs pode trabalhar dia e noite, seguindo a programação definida pelos gerentes e tudo isso diminuindo o custo operacional. Além das maçãs, o sistema tem rotinas para laranjas e abacates. Testes de colheita estão sendo realizados na Espanha, Estados Unidos e Itália, em plantações com mais de 100 hectares.
A Tevel já recebeu US$ 20 milhões de investidores, incluindo a Kubota. Uma versão final do sistema está prevista para sair até o final do ano de 2021, para sacudir um mercado mundial anual de 82 bilhões de euros que emprega (ou tenta empregar) 10 milhões de trabalhadores temporários.